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Aniceto Lopes Aliende (1923-2013)

Doni amava a família, o Direito e sua fazenda

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

O desembargador Aniceto Aliende tinha três grandes paixões: a família, o Direito e a fazenda que herdou dos pais, em Vargem Grande do Sul (SP), sua cidade natal.

Formado pela USP em 1948, influenciou familiares a seguirem a mesma carreira. "Estudava" com a filha os conteúdos passados na faculdade e estava sempre disposto a falar sobre a profissão.

Conheceu a mulher, Maria Lourdes, quando morou em São José do Rio Pardo, antes da universidade. Namoraram a distância durante o tempo em que Aniceto esteve na graduação e casaram-se em 49, um ano após ele se formar.

Foi juiz em várias cidades do interior paulista, como Barretos e Presidente Prudente, e desde 1963 atuava em São Paulo. No biênio 1990/91, assumiu a presidência do Tribunal de Justiça do Estado.

Na família, era conhecido como Doni, de Donizete, que quase foi seu nome. Na última hora, seu pai, um espanhol muito religioso, decidiu homenagear santo Aniceto.

Gostava muito de ler e de recitar poesias. Para qualquer conversa com parentes, sempre tinha uma citação de livro que se encaixava no assunto. Fora de casa, no entanto, era reservado e discreto.

Quando tinha tempo, "fugia" para a fazenda, para descansar na casa onde nasceu.

Morreu na quarta-feira (4), de falência de múltiplos órgãos, aos 90. Deixa a viúva, as filhas, Marília e Natália --Luiz Carlos, o mais velho, faleceu em um acidente de carro em 1970--, e seis netos.

A missa do sétimo dia será na terça-feira, às 19h, na paróquia São Luís Gonzaga, avenida Paulista, São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br


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