Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Outro lado

Empresas negam ter pago propina a quadrilha

De 64 citadas, 31 não falaram; igreja diz que, se houve ilegalidade, foi cometida por empresa contratada

DE SÃO PAULO

A Folha entrou em contato com 64 empresas citadas na planilha encontrada no computador de um dos fiscais envolvidos na máfia do ISS.

Dessas, 31 não se pronunciaram -- incluindo a ATT, ligada à AAM e citada como a maior devedora de ISS em um único empreendimento. Das demais, a Brookfield afirma ter sido vítima de extorsão --e as outras negam terem cometido irregularidades.

A Assembleia de Deus de Santo Amaro diz desconhecer pagamento de propina para construção de sua sede. Diz que, se houve alguma ilegalidade, pode ter sido cometida por uma empresa contratada para colocar os vidros (e que abandonou os serviços).

O hospital Igesp disse que recolheu todos os impostos apresentados pela construtora da obra e que desconhece "qualquer irregularidade".

A Fundação Cesp aparece na lista devido a um empreendimento na rua 13 de Maio. A planilha aponta suposta propina de R$ 14 mil em 2010. A entidade, porém, disse que vendeu sua participação no local em 2006 --e que só era cotista e nunca participou da administração.

A Eztec negou irregularidades, mas disse que "está realizando levantamento quanto à veracidade das informações" para "colaborar com as investigações".

A Stan disse que a responsabilidade por pagar os tributos é das empresas contratadas para a construção. A Deck disse que não tem envolvimento nem conhece nenhuma das pessoas da máfia.

A Fibra Experts disse que sempre trabalhou de acordo com a legislação. A Lele e Nani afirmou "acreditar que há algum engano no envolvimento de seu nome".

As empresas Marques, Freeman, Souen Nahas, VKL, JVJ, Tarjab, Tropical, Sorana e Patri Seis também negaram saber de qualquer irregularidade e se colocaram à disposição da Justiça.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página