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Florianópolis cria base de apoio para mendigo

Ação da prefeitura ocorre após protestos contra moradores de rua em praia badalada

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

Em meio a uma onda de manifestações contra moradores de rua na praia de Canasvieiras, uma das mais movimentadas de Florianópolis, a prefeitura lançou um conjunto de medidas para apaziguar o que chamou de "movimento de incitação à violência" contra eles.

A gestão municipal criou na região uma base operacional com funcionários das secretarias de Saúde, Assistência Social e Serviços Públicos.

O prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) também anunciou para 19 de dezembro um mutirão de emprego e outro de emissão de documentos.

Segundo o secretário de Assistência Social, Alessandro Abreu, há em Canasvieiras cerca de 50 moradores de rua "vindos de todos os lugares do Brasil". A maioria é homem e usa crack. No verão, esse número aumenta.

Segundo o secretário, o município tem vagas disponíveis em abrigo, mas os moradores "preferem a rua".

Os protestos antimendigo começaram no fim de novembro, conforme a Folha noticiou na semana passada.

"Estamos tentando limpar a praia para a chegada do turista. Isso está queimando nossa imagem", disse à reportagem a empresária Luciana da Silva, 31, em protesto organizado por ela no dia 26.

Ontem, depois da iniciativa da prefeitura, Luciana disse que "não adianta fazer nada se eles [mendigos] tiveram a opção de ficar na rua".

Já o presidente do conselho de segurança do bairro, Carlos Hennrithse, aprovou a ideia da prefeitura. Segundo ele, atualmente o núcleo de apoio mais próximo fica no centro, a quase 30 quilômetros de distância.


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