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Padrasto é indiciado por morte de Joaquim

Segundo a investigação, mãe do garoto não teve participação no crime, ocorrido mês passado em Ribeirão Preto

Apesar da conclusão, Promotoria deve denunciar Natália Ponte, 29, por omissão; suspeito continua preso

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) indiciou Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto do menino Joaquim, 3, sob suspeita de homicídio doloso triplamente qualificado.

A mãe do garoto, Natália Mingoni Ponte, 29, ficou livre do indiciamento.

Para o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo inquérito, Longo foi o responsável pela morte da criança.

O corpo de Joaquim foi achado no rio Pardo, em Barretos, em 10 de novembro.

Longo está preso temporariamente na Delegacia Seccional de Barretos.

O advogado Antônio Carlos de Oliveira, que defende Longo, disse que a polícia não possui "sequer indícios" de que seu cliente matou o enteado. "A polícia tem suspeita, presunção. Indício é algo bem diferente."

O advogado afirmou que as perícias não indicaram a causa nem o horário da morte do garoto e que não há como apontar o responsável.

Disse ainda que, caso a Promotoria acate o indiciamento e denuncie Longo, irá entrar com um pedido de habeas corpus.

Apesar de ter indiciado formalmente o padrasto, a polícia ainda não concluiu o relatório do inquérito nem remeteu os autos à Justiça. A medida é necessária para que o Ministério Público decida se apresenta denúncia.

A polícia concluiu que Natália não teve participação na morte do filho, apesar de ter sido considerada suspeita no início das investigações.

Ela ficou presa temporariamente por um mês e foi solta após a Justiça aceitar um pedido de habeas corpus.

Apesar disso, a Promotoria acredita que Natália deve responder por omissão, e o promotor Marcus Tulio Alves Nicolino afirmou que deverá oferecer denúncia contra ela.

Para a polícia e a Promotoria, o garoto foi morto dentro da casa, em Ribeirão Preto.

A suspeita é que Longo tenha aplicado uma alta dosagem de insulina na criança, que era diabética. Em seguida, teria jogado o corpo do menino em um córrego.

À polícia, a mãe de Joaquim disse que dormia no momento do suposto desaparecimento do filho --versão confirmada por Longo.

O padrasto disse à polícia que saiu para comprar droga e voltou 40 minutos depois sem achar o que buscava.

Segundo ele, na noite do suposto sumiço, deixou a porta da casa aberta para Natália não acordar, mas trancou o portão.

Ele defende que alguém entrou na casa, sequestrou Joaquim e o matou.


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