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Detido com dólares é suspeito de contrabando

Empresário pego em Brasília com U$ 289 mil foi condenado por venda de produtos ilegais

FERNANDA ODILLA FILIPE COUTINHO NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Um empresário condenado pela Justiça pela venda de produtos ilegais era o portador dos US$ 289 mil escondidos nas meias e apreendido pela Polícia Federal na semana passada. Ele é investigado por envolvimento em esquema de contrabando.

Trata-se do empresário André Santos, flagrado em operação da PF transportando a maior quantia de dinheiro em espécie no aeroporto de Brasília desde 2012.

Ao ser detido, vindo de um voo de São Paulo, ele deu explicações confusas à PF sobre a origem do dinheiro que transportava. No depoimento formal, calou-se, segundo apurou a Folha.

Santos é réu em ação na qual é acusado de fazer parte do braço financeiro de uma quadrilha de libaneses especializada em contrabandear produtos do Paraguai.

Essa quadrilha foi alvo da PF e do Ministério Público Federal em 2007, numa operação batizada de Sete Erros. Na denúncia, a procuradoria afirma que ele operava um esquema de lavagem e remessa de dinheiro para o exterior "foram dos meios regulares".

Na ocasião, o MPF pediu que a polícia abrisse uma investigação específica para apurar um "sofisticado sistema de lavagem de dinheiro proveniente dos crimes contra a administração pública".

Por uma comissão de 2%, Santos trocava cheques por reais ou dólares no câmbio negro e usava "mulas" para transportar o dinheiro da quadrilha no próprio corpo, até mesmo para o exterior, segundo a denúncia.

OUTRO LADO

André Santos não foi localizado pela reportagem, que o procurou em uma das empresas do qual é sócio e também tentou contato telefônico, sem sucesso.

Ele tem uma loja de celular em Luziânia, entorno de Brasília. Segundo a Folha apurou, também é dono de um restaurante árabe no centro da capital, mas está se desfazendo do negócio.

O empresário já tem uma condenação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal por vender 71 celulares adulterados, que não puderam ter as linhas registradas pelos compradores. A pena foi de três anos em regime aberto.


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