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Justiça aprova trabalho de médicos de Cuba no Brasil

Convênio havia sido questionado pelo CFM

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

A AGU (Advocacia-Geral da União) informou ontem que conseguiu manter judicialmente a continuidade da cooperação do Brasil com Cuba para a vinda de profissionais pelo programa Mais Médicos.

O acordo havia sido questionado na Justiça pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) por meio de uma ação civil pública.

O acordo entre os dois países foi intermediado pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) --braço da Organização Mundial da Saúde para as Américas.

Só no segundo semestre de 2013, 5.400 médicos cubanos vieram ao país para atuar no programa federal.

Segundo a AGU, o conselho questionava o fato de o governo não reconhecer vínculos empregatícios com os médicos intercambistas --os cubanos ganham apenas uma bolsa.

Foi questionado também o fato de o governo dispensar esses profissionais da revalidação dos diplomas médicos no Brasil.

O governo federal sustenta que se trata de um programa de aperfeiçoamento, o que justifica o pagamento de uma bolsa.

Afirma ainda que o médico virá para trabalhar em localidades específicas e sob a supervisão de universidades brasileiras, o que justificaria a opção pela não-revalidação do diploma.

O programa Mais Médicos é uma das principais ações da gestão Dilma na saúde --área em que a petista tem baixa aprovação da população.

Em outra frente, o governo anunciou neste mês a criação de 3.613 vagas de residência médica para 2014, o que pode elevar para 6.600 o número de residentes custeados pela pasta.


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