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SP tem queda de homicídios pelo 8º mês e 6ª alta seguida de roubos

Estatísticas foram divulgadas ontem pelo governo estadual; capital segue tendência do Estado

Número de homicídios dolosos recuou ao patamar de 2011, mas taxa ainda é considerada epidêmica

FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO

O número de homicídios dolosos (com intenção) caiu pelo oitavo mês seguido no Estado de São Paulo, mas o de roubos cresceu pelo sexto mês consecutivo.

Os dados se referem a novembro e foram divulgados ontem pelo governo estadual. A situação na capital paulista segue a tendência do Estado.

O mês de novembro marcou a queda mais acentuada de homicídios dolosos desde abril deste ano.

O recuo foi de 25% (119 crimes a menos) em relação a novembro de 2012 --mês em que o Estado vivia guerra não declarada entre polícia e a facção criminosa PCC.

À época, mais de 100 policiais militares foram mortos.

A crise fez com que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), trocasse seu secretário de Segurança Pública, justamente em novembro de 2012.

Com a queda, os homicídios dolosos de 2013 retornaram ao patamar de 2011 (352 e 356, respectivamente).

INTELIGÊNCIA

Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Segurança, Fernando Grella, atribuiu a redução dos homicídios a reuniões bimestrais dos chefes de polícia, visando integrar ações; investimento em inteligência; e melhoria na carreira dos PMs.

No final de outubro, a Assembleia Legislativa aprovou projeto do governo estadual que prevê reajuste de 7% nos salários dos policiais.

No período entre dezembro de 2012 e novembro de 2013, São Paulo teve redução no número de homicídios para cada 100 mil habitantes.

A taxa foi de 11,5 para 10,8. Internacionalmente, considera-se que números acima de 10 significam que os homicídios são epidêmicos.

ROUBOS

O secretário não comentou o aumento de roubos em novembro (13%). No mês passado, ao falar sobre o crescimento desse crime, Grella disse que poderia haver "problemas na atuação da polícia em alguns setores, em alguns distritos, em algumas áreas".

Outra hipótese citada pelo titular da pasta foi que as subnotificações dos crimes poderiam estar diminuindo.

Analistas afirmam, por outro lado, que o crescimento pode estar ligado a problemas no trabalho preventivo e repressivo das polícias.

Em relação aos roubos de veículos (contados separadamente), o crescimento no Estado foi de 32%.

A Secretaria de Segurança afirma que o número tende a diminuir, após a Assembleia aprovar lei que visa inibir o comércio de peças de carros roubados. A ideia é que todas as empresas que queiram comercializar peças usadas tenham de se cadastrar.


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