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Alvaro Aparecido Pedro (1946-2013)

O Suingue dos gramados, ídolo corintiano

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

Desde que começou a jogar futebol profissionalmente em Presidente Prudente, Alvaro Aparecido Pedro deixou de ser conhecido pelo nome. Passou a ser chamado de Suingue, pela sua versatilidade e habilidade com a bola.

Em 1966, o volante que jogava no Prudentina foi contratado por um grande time da capital, o Palmeiras. Ali jogou ao lado do ídolo Ademir da Guia por dois anos.

Após uma breve passagem pelo Fluminense, voltou à São Paulo, desta vez para integrar o time do Corinthians.

Jornais publicavam frases elogiosas a seu desempenho dentro de campo, como "Não teve Pelé, mas teve Suingue" (após um clássico contra o Santos com participação apagada dos santistas) ou "Suingue fez o Corinthians perder o medo de jogar sem Riva" (em referência ao meio campista corintiano Rivelino).

De jeito muito tímido, Suingue brincava que em seus tempos áureos os torcedores dos times em que jogava, sempre que o viam, brigavam para ajudá-lo a carregar suas malas.

Passou ainda pelo Vasco da Gama e foi também convocado à seleção brasileira. Depois de aposentado, se dedicou a dar aulas de futebol para crianças.

Orgulhava-se de ter parado de fumar cigarros industriais. Mesmo que continuasse fumando cigarros de palha, que de acordo com ele, eram "sem química".

Cardíaco, Suingue se submeteu a uma cirurgia de alto risco na última semana e morreu em Vitória no dia 15, aos 67 anos.

Deixa dois filhos e a viúva do segundo casamento.


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