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Escolas privadas preveem apagão de docentes

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

A rede privada está em situação um pouco melhor do que a pública, mas apresenta percentuais baixos em algumas disciplinas.

Em 2012, de um total de 99.795 funções docentes, 52.863 (52,97%) tinham formação específica.

As disciplinas mais "deficitárias" são as mesmas que as da pública, mas com indicadores melhores.

Em física, por exemplo, pouco mais de um terço tem licenciatura na área, o que representa quase o dobro do percentual dos professores dessa matéria na rede pública.

A presidente da Fenep (federação das escolas privadas), Amábile Pacios, afirmou que o setor tem dificuldade em preencher vagas em determinadas disciplinas e aponta um "apagão" de mão de obra.

Um dos motivos para esse cenário, avalia ela, é a baixa remuneração.

"O apagão que a gente está anunciando há algum tempo não vem da falta de formação, mas da falta de incentivo dos professores para trabalhar no ensino médio", afirmou Amábile.

"É um problema que todo mundo vai ter, porque os cursos de licenciaturas não são mais procurados", completou a dirigente.

A Fenep, em parceria com a FGV, está fazendo uma radiografia dessa situação dos docentes.

De acordo com o Inep, instituto responsável por apurar os dados do censo da educação básica, não é possível detalhar a formação do contingente de professores que declararam não ter licenciatura na matéria em que atuam.

Segundo o Ministério da Educação, os professores sem a formação específica são convocados, normalmente, por meio de contratos temporários.


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