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Fuvest prioriza interpretação e põe 'decoreba' de lado

Prova de português exigiu conhecimento literário; 2ª fase do vestibular segue hoje

DE SÃO PAULO

A prova de português da segunda fase da Fuvest, aplicada ontem, focou a interpretação de frases e palavras. Para resolver as questões, o candidato precisava ter conhecimento pleno das escolas literárias e das bases da língua portuguesa.

O vestibular ainda tem provas hoje e amanhã.

"Não se exigiu a famosa decoreba. Esse tipo de prova é uma tendência na Fuvest", diz Francisco Platão Savioli, supervisor de português do Anglo Vestibulares.

De acordo com o supervisor, a prova cobrou um conhecimento multidisciplinar da língua. "A Fuvest demonstrou que o mais importante é saber se o usuário sabe compreender os significados produzidos pela língua."

A capacidade de interpretação foi exigida também nas questões de literatura. Segundo Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, foi cobrado um conhecimento aprofundado sobre as escolas literárias.

"O candidato tinha que saber o enredo completo do livro e interpretar a obra dentro de sua escola literária. Não adiantou ter apenas lido o resumo do livro", diz.

A prova de redação pediu que o candidato discorresse sobre uma fala do ministro de finanças do Japão, Taro Aso.

Ele afirmou em entrevista a um jornal britânico que "os velhos deveriam apressar-se a morrer', para aliviar a pressão que suas despesas médicas exercem sobre o Estado".

Para fazer a redação, o candidato deveria avaliar a posição do ministro, dentro de aspectos éticos e sociais.

"O tema é um ótimo exercício de cidadania. Conseguiu argumentar de maneira eficaz o aluno bem informado, que mantém em dia a leitura de jornais e atento ao mundo a seu redor", diz Célio.

RECORDE

O primeiro dia de provas da segunda fase da Fuvest teve abstenção menor do que a do ano passado. O índice de ausentes foi de 7,8%, com a ausência de 2.542 candidatos.

No ano passado, do total de 28.531 convocados para a segunda fase, 2.651 (8,5%) deixaram de comparecer.

Na prova da primeira fase, em novembro do ano passado, houve recorde de abstenções com 11,5% de faltas -- maior índice desde 2002.


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