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Cotidiano

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Antonio Angiolillo (1935-2014)

Da madeira, ele tirava passarinhos

DE SÃO PAULO

Antonio nasceu sobre uma mesa de cozinha em Pietracatella, no Molise (região no sudeste da Itália), filho do ferreiro Ferdinando e da dona de casa Esterina, que deixaram a cidadezinha de origem com a filha mais velha, Egidia, e o filho para se estabelecerem em Roma.

A vida no subúrbio de Torpignattara, durante o pós-Guerra, logo se revelou estreita para o rapaz de ambições artísticas, que estudou pintura e fez claque em teatros para assistir gratuitamente aos espetáculos.

Angiolillo formou-se arquiteto e especializou-se em desenvolvimento de planos urbanísticos para cidades com vocação turística, o que o levou a viver por breves períodos em países como a Croácia e a Etiópia.

Foi também a profissão que o trouxe ao Brasil, onde conheceu sua primeira mulher, Inês, com quem teve suas duas filhas, Francesca e Giovanna.

Trabalhou por quatro décadas nos órgãos públicos de turismo no Rio, primeiro a Flumitur e depois a Riotur, o que colocou o italiano no samba em muitos anos de Carnaval carioca.

De grande habilidade manual, tinha como hobby o trabalho com madeira: autodidata, confeccionava em sua oficina móveis, pássaros e brinquedos para os cinco netos --os filhos de suas filhas e os de suas duas enteadas, Soraya e Isabella, que viu crescer ao lado de sua segunda mulher, Margarida.

Morreu na madrugada de ontem, aos 78 anos, em decorrência de um câncer, diagnosticado em novembro.

Seu corpo será cremado hoje em Niterói, onde vivia desde 1972.


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