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A ascensão de Davi

Nome foi o preferido dos pais de meninos paulistas no ano passado

LEANDRO MACHADO DE SÃO PAULO

Davi agora reina absoluto entre os homens paulistas. Quer dizer, ao menos entre os homens paulistas nascidos no ano passado.

Importante personagem da Bíblia, o nome do rei dos judeus alcançou, em 2013, o primeiro lugar entre os bebês meninos registrados no Estado de São Paulo, segundo levantamento inédito do Arpen-SP (associação de registradores), que compilou dados dos cartórios desde 2007.

Davi derrubou do trono nomes importantes e tão tradicionais quanto ele, como Pedro e João, que se alternavam em primeiro desde 2008.

Somando as meninas, Davi ainda perde para Maria e Ana, primeira e segunda colocadas, respectivamente.

"Elas vêm geralmente acompanhadas de outro nome, como Maria Clara ou Ana Luísa. Aí dá para fazer um monte de combinações. Por isso ficam sempre em primeiro", diz Silvana Mitiko, diretora da Arpen e dona de um cartório na Liberdade, centro da capital paulista.

A ascensão de Davi é meteórica. Em 2007, era apenas o 39º colocado no ranking geral, com 2,7 mil bebês.

No ano passado, quase 17 mil crianças foram registradas com esse nome --alta de 38% em relação a 2012.

Os cartórios registraram 585.780 pessoas no passado.

Como possíveis explicações para o reinado, os registradores citam o crescimento dos evangélicos no país, a influência da minissérie "Rei Davi", da Rede Record, e a escolha do nome por celebridades para seus filhos, como a cantora Claudia Leitte.

As mães contam outras histórias para explicar a decisão.

"É um nome forte, que significa o amado', e eu havia perdido dois bebês antes", conta a bancária Vanessa Bellaponte, 29, mãe de um Davi desde anteontem, quando o menino nasceu no hospital Santa Joana, na zona sul.

"Tenho outro filho, chamado Arthur. Queria dois reis", justifica a dona de casa Janne Alencar, 30.


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