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Cotidiano

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Hélio da Silva Cardoso (1927-2013)

Da janela do hotel, viu a mulher pela 1ª vez

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Era 1957 e Hélio da Silva Cardoso havia acabado de chegar a Belém, transferido pelo extinto Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Como não conhecia ninguém e ainda tinha de esperar a agência ficar pronta, passava muito tempo no hotel.

Em suas contemplações pela janela, reparou numa moça que trabalhava no prédio em frente. Vez ou outra, encontrava-a na rua na hora do almoço. Dois anos mais tarde, estava casado com a funcionária pública Lourdes.

Quando se mudou para o Pará, deixando Londrina, no Paraná, para trás, os amigos acharam que ele estava louco por ir para "tão longe".

Hélio, porém, fazia questão de trocar de cidade. Até então solteiro, foi a maneira que encontrou para "crescer" dentro do banco --cada transferência significava um benefício, como aumento de salário ou mudança de cargo.

Após deixar sua terra natal, Juiz de Fora, em Minas, morou em vários Estados, até se fixar, em 1971, em Belém, durante sua segunda passagem pela capital paraense.

Participava do Lions Clube e até fundou unidades em cidades por onde passou.

Aposentado, dedicou-se também a trabalhos sociais mantidos pela Igreja Católica. Era um dos principais organizadores do sopão distribuído a moradores de rua pela comunidade São Brás.

Tinha como hobby acompanhar jogos de futebol e também outros esportes.

Em setembro, foi diagnosticado com câncer de pulmão. Morreu na sexta (3), aos 86. Viúvo desde 2008, deixa três filhos, Hélio, Maurício e Ana Carolina, e três netos.


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