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Alunos de Harvard visitam a cracolândia durante remoção

FERNANDO TADEU MORAES PEDRO IVO TOMÉ DE SÃO PAULO

Em vez das salas de estudo de uma instituição com 377 anos de tradição, o lugar de aprendizado de 14 estudantes da Universidade Harvard ontem foi a cracolândia, no centro de São Paulo.

Acompanhados por 16 colegas escolhidos entre instituições brasileiras, alunos da da faculdade de saúde pública da escola americana visitaram o local pela manhã.

O "tour" faz parte de um curso de três semanas com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa e a Faculdade de Medicina da USP.

Parte do grupo encontrou o secretário de Saúde de São Paulo, José de Filippi Júnior, que seguia as remoções.

Ao ser apresentado ao médico indonésio Panji Hadisoemarto, 35, um dos estudantes, Filippi Júnior perguntou, sorrindo: "Não quer vir para o Mais Médicos?"

Hadisoemarto, 35, faz doutorado na área de doenças infecciosas em Harvard. "A Indonésia é um país em desenvolvimento como o Brasil. Nós também muitos problemas por lá, mas nada como isso aqui", afirmou.

A canadense Sarah MacDonald, 22, estudante de epidemiologia, também estava impressionada. "É muito chocante e me abriu os olhos. Há algumas coisas que você tem que por o pé na rua e ver na vida real, além dos livros."


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