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Polícia acha que jovem gay cometeu suicídio
Para família e amigos, garoto foi assassinado
A Polícia Civil disse que, por ora, não há indícios de que o adolescente achado morto no sábado no centro tenha sido assassinado, como suspeitam parentes e amigos.
Kaique Augusto Batista dos Santos, 16, estava embaixo do viaduto da av. Nove de Julho, às 4h20. Tinha o rosto desfigurado. Segundo familiares, que reconheceram o corpo na terça, estava sem dentes e tinha sido ferido por uma barra de ferro atravessada à perna. A família acredita que ele foi espancado por ser gay.
De acordo com a polícia, a possibilidade de homicídio é investigada, mas até agora as evidências não indicam isso.
Os ferimentos, dizem peritos, podem ter sido causados pela queda. Eles acreditam que ele ficou praticamente irreconhecível por ter batido o rosto diretamente no chão.
Os peritos desconhecem a versão sobre a barra de ferro. Descrevem uma fratura exposta do fêmur.
A Polícia Militar foi acionada para atender a um chamado de um rapaz que se atirou do viaduto. A Polícia Civil registrou o caso como suicídio.
Os laudos, ainda sem prazo de conclusão, ajudarão a esclarecer o caso.
Na versão dos amigos, Kaique estava em uma festa gay. Ele teria dito que perdera a carteira e o celular. O grupo se separou para procurá-los, e Kaique não foi mais visto.