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Cotidiano

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Vídeo flagra ladrões de bikes na USP fugindo por guarita

Bandidos ignoraram presença de guardas universitários na saída do campus

Universidade disse que guarda é patrimonial e não anda armada; governador prometeu reforço policial

DE SÃO PAULO

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra a quadrilha que rouba bicicletas na Cidade Universitária, no Butantã (zona oeste), fugindo por uma guarita de segurança, na presença de guardas universitários, e levando nas costas o produto do roubo.

O assalto teria acontecido no último sábado. Nas imagens é possível ver um dos homens carregando uma bicicleta na garupa de uma moto. Todos ignoram a presença de guardas e passam pela guarita da Escola Politécnica da USP para sair do campus.

Outros dois suspeitos, também de moto, participam da ação. Em nenhum momento é possível ver a reação dos guardas que vigiavam o local.

Em nota, a universidade informou que o policiamento dentro do campus é feito pela Polícia Militar e que a guarda universitária, que não anda armada, é patrimonial e não tem poder de polícia.

Ciclistas que treinam frequentemente no local têm sido assaltados. O chamariz são as bicicletas feitas sob encomenda, que podem custar até R$ 20 mil.

Ao menos nove casos foram registrados neste ano. Os ladrões geralmente chegam de moto e armados. O garupa desce do veículo, rende a vítima e toma a bicicleta. A dupla foge de moto com a bicicleta nas costas do garupa.

REFORÇO

Em entrevista ontem de manhã, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou reforço do policiamento na Cidade Universitária por causa dos roubos.

"A Polícia Militar já decidiu, vai ser um aumento do policiamento motorizado, que tem mais agilidade e cobre mais, porque a cidade universitária é muito grande."

O delegado Paulo Arbues Andrade, que apura os ataques, afirmou que será muito difícil chegar aos autores dos crimes. Até ontem, nenhuma vítima era capaz de reconhecer os ladrões porque eles usavam capacetes.

Além disso, não há imagens de câmeras com qualidade suficiente para identificar, por exemplo, as placas das motos usadas pelo ladrões.

Segundo ele, investigadores já conversaram com vítimas e vigilantes da USP, mas não conseguiram nenhuma pista dos criminosos.

O policial disse também que a rota de fuga dos ladrões --que seguem rumo à favela São Remo, ao lado da USP, por uma viela --prejudica a investigação. "Depois que os ladrões entram nessa comunidade, a localização é muito difícil, pois o acesso é complicado", diz o delegado.


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