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'Ostentação' mudou a vida dos MCs funkeiros

DE SÃO PAULO

Expoentes do funk ostentação deixaram para trás a vida humilde das periferias para entrar de cabeça no mundo do luxo. Compraram carros, casas e joias.

"Minha vida mudou drasticamente desde que comecei a cantar funk. Não tinha nada, hoje tenho boa parte do que eu quero ter: carro, casa e tudo mais ", afirma MC Kelvinho, 18, que cresceu em Cidade Tiradentes (zona leste), berço dos festivais de funk, assim como Bio G3.

Adeptos dos "rolezinhos" são inspirados pelo funk. Sonham, por exemplo, com o sucesso de MC Guimê, um dos mais aclamados do estilo ostentação.Com a agenda lotada de shows, Guimê contabiliza 42 milhões de acessos no clipe de sua "Plaquê de 100".

"Todo mundo quer gastar e ter o que não tinha. Isso é um sonho para muitos pequenos artistas, mas já é a realidade para alguns", diz Bio G3.

Juan Carlos Silvestre, 16, o Don Juan, é o típico "rolezeiro" que quer virar funkeiro.

Sucesso entre as garotas, ele tem milhares de fãs que o seguem no Facebook e agora quer tentar a carreira de MC.

MC Kelvinho sabe da influência que sua música tem sobre esses jovens. "A gente também tem que servir de inspiração para essa molecada, para que surjam novos MCs e que eles consigam o que a gente conseguiu."

Acessórios e roupas são chamarizes para o sucesso num dos objetivos do "rolezinho": conhecer gente e beijar na boca. "Menino tem que estar de camiseta branca, Nike Shox, boné e um [óculos] Juliet", resumiu uma garota.


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