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Polícia evitou uma tragédia, diz Alckmin

Governador exalta ação da PM que desviou 'black blocs' de show na República, mas não fala sobre manifestante baleado

Palácio do Planalto teme que violência provoque mais protestos em todo país; Fifa diz confiar na segurança para a Copa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a atuação da Polícia Militar durante o protesto de sábado em São Paulo contra a realização da Copa no Brasil.

No ato, adeptos da tática "black blocs" depredaram agências bancárias, lojas e um carro da Guarda Civil Metropolitana. Participantes também acusam a PM de reprimir violentamente manifestantes pacíficos. Os 135 detidos foram liberados durante a madrugada de ontem.

Alckmin classificou como "lamentável" a ação de mascarados e afirmou que a polícia evitou uma "tragédia" ao impedir que o grupo seguisse em direção à praça da República, onde acontecia um show em comemoração ao aniversário da cidade.

"Estava tendo uma apresentação, um show com muitas crianças, famílias e idosos", disse o governador.

Alckmin, porém, não comentou o caso dos policiais que balearam um manifestante de 22 anos em Higienópolis. Ele disse que não tinha informações detalhadas sobre o caso.

O prefeito Fernando Haddad (PT) não se pronunciou ontem sobre os protestos. Anteontem, disse à Folha lamentar os "atos de violência, vandalismo e depredação".

A presidente Dilma Rousseff, que está em viagem oficial a Cuba, não comentou os protestos de anteontem até a conclusão desta edição.

A Folha apurou, porém, que os episódios acenderam sinal de alerta no Planalto, que teme que a violência verificada ontem em São Paulo insufle outros protestos pelo país, como aconteceu em junho do ano passado.

O governo diz que reforçará nesta semana a estratégia de procurar líderes de movimentos sociais para aumentar o diálogo com as camadas insatisfeitas da população.

Organizadora da Copa do Mundo--alvo da manifestação de sábado em São Paulo e em outras 12 capitais--, a Fifa disse respeitar o direito da população de brasileira, mas condenar qualquer forma de violência.

Por meio de sua assessoria de comunicação, a entidade afirmou estar confiante de que o plano de segurança elaborado pelas autoridades brasileiras vão garantir que fãs, delegações e mídia.

O plano de segurança foi bem-sucedido durante a Copa das Confederações e é baseado em modelos usados em Copas anteriores.

O Comitê Organizador Local da Copa afirmou que qualquer protesto ocorrido é questão de segurança pública.


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