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Foco

Por causa de preços altos, banhistas boicotam serviços à beira-mar

BRUNO CALIXTO DO RIO

Nas praias da zona sul, banhistas começaram a aderir a mais um movimento surgido nas redes sociais, o "1º boicote às cadeiras de praia surreais do Rio", contra os preços altos cobrados na orla.

Alguns levaram cangas para não alugar cadeiras, que chegam a custar R$ 7. Um coco não é vendido por menos de R$ 6. Mas o campeão do que os frequentadores consideram como preço abusivo é o preço cobrado pelo aluguel de um guarda-sol, que pode chegar a R$ 10 no Leme. Um picolé de frutas custa R$ 5.

A professora Sheila Guimarães, 48, aderiu ao boicote. Natural de Juiz de Fora (MG), ela se queixou não só dos preços altos, mas também da ineficiência dos serviços.

Depois de pagar R$ 5 pelo aluguel de uma cadeira e R$ 7 por um guarda-sol, espantou-se ao receber uma sacola com gelo para manter a temperatura das latinhas de cerveja que tinha comprado.

"Pior do que pagar caro é não ser compensada pelo custo-benefício", diz. "Eu sempre fui servida com uma caixinha de isopor e não costumava pagar pela cadeira."

Em Copacabana, a cadeira sai por R$ 7. O engenheiro florestal Alexandre Ferrazoli, 52, diz que ficou assustado quando chegou à praia com dois amigos e encontrou a tabela de preços "pra lá de inflacionada".

Ontem, Ferrazoli trocou o espaço por uma barraca em Ipanema onde pagou R$ 5 pela cadeira.

No Leblon, a situação é a mesma. O produtor musical Julio Cesar Martins, 28, de Florianópolis (SC), frequenta o Posto 12. Como a maioria dos "boicotadores", ele levou a própria canga para a praia neste domingo.


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