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Cotidiano

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Greve de ônibus em Porto Alegre estimula transporte clandestino

Órgãos públicos não funcionaram e lojas registraram queda nas vendas

(FELIPE BÄCHTOLD) DE PORTO ALEGRE

Uma greve de motoristas e cobradores de Porto Alegre ontem fez órgãos públicos fecharem as portas e o transporte clandestino se proliferar pelas ruas.

A mobilização começou no início da semana e os trabalhos foram totalmente interrompidos ontem. Apenas ônibus intermunicipais e micro-ônibus executivos circularam.

A Câmara dos Dirigentes Lojistas estimou a queda nas vendas nesta semana em 25%. Como os funcionários não conseguiam chegar ao centro, órgãos públicos não funcionaram.

Os micro-ônibus executivos municipais, com passagem a R$ 4,20, eram a única alternativa para muita gente.

No fim da tarde, vans e ônibus clandestinos ofereciam transporte por até R$ 5.

Ana Lúcia Rodrigues, 45, que trabalha no centro, decidiu procurar uma van pirata depois de enfrentar transtornos para chegar ao trabalho. "Fiquei duas horas esperando uma lotação de manhã", diz.

O sindicato dos trabalhadores diz que a paralisação total está mantida para hoje, apesar de a Justiça do Trabalho ter determinado que pelo menos 30% da frota fique em circulação. A multa diária prevista é de R$ 50 mil.

Os motoristas e cobradores pedem reajuste de 14%, enquanto as empresas oferecem 5,5%. Os consórcios dizem que não têm como oferecer uma contraproposta porque não há perspectiva de reajuste da tarifa, hoje em R$ 2,80.

O prefeito José Fortunati (PDT) diz que está tomando "todas as providências" para garantir a volta da normalidade. As empresas pedem na Justiça o apoio da polícia.


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