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Orlando de Albuquerque Mota (1960-2014)

Emoldurava tudo de que gostava

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Os quadros nas paredes da casa de Orlando Mota costumavam emoldurar mais do que imagens ou pinturas.

Neles, o publicitário "guardava" recortes de jornal, ilustrações, uniformes de times e até camisetas pintadas pelos filhos na pré-escola em homenagem ao Dia dos Pais.

Quando via algo sobre um amigo ou alguém que conhecia, fazia o mesmo: enquadrava e mandava de presente.

Em sua agência, em Fortaleza, ganhavam destaque os principais anúncios produzidos e os certificados e prêmios que recebia. E não foram poucos. Ao longo dos 34 anos de profissão, ganhou mais de 500 premiações, entre nacionais e estrangeiras.

Fundou o Clube de Criação do Ceará, do qual foi o primeiro presidente. Também exerceu a direção do Sinapro, o sindicato das agências de propaganda do Estado.

Era torcedor do Fluminense e ainda mais do Ceará. Um dos responsáveis pela reformulação do escudo alvinegro, ocupou o cargo de presidente do Conselho Deliberativo.

Pelos amigos era descrito como alguém inteligente, provocador e contestador, mas também carinhoso. Aliás, Orlando sempre abraçou e beijou muito, conta a família.

Tinha planos de neste ano voltar a surfar, esporte que deixou de lado por causa do trabalho --mas sempre guardou sua prancha favorita.

Poeta, nas horas de folga dedicava-se à leitura.

Morreu na quinta-feira (30), aos 53 anos. Deixa os filhos, Marcel e Marina, que trabalhou com o pai nos últimos dez anos, e Gordon, o buldogue inglês companheiro de todas as horas.

coluna.obituario@uol.com.br


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