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'Sem-água' faz estoque e deixa de tomar banho

REGIANE TEIXEIRA DE SÃO PAULO

O racionamento que já atinge Guarulhos e Diadema, na Grande São Paulo, tem levado moradores a improvisar estoque de baldes, a comprar água de serviços privados e até mesmo a ficarem sem tomar banho --apesar do calor.

O comerciante Manuel Lima de Oliveira, 48, a mulher e os três filhos não se lavaram na última terça.

"Não tinha água nem para beber. Peguei um balde emprestado do vizinho", conta Oliveira, moradora de Presidente Dutra, em Guarulhos.

"Depois, paguei um caminhão para encher a minha caixa", contou o comerciante ontem, aliviado por poder tomar banho após o calor de 34º C. O serviço privado fornece água para a casa dele e a de mais vizinhos. São mil litros a R$ 30, por residência.

Em Guarulhos, mais cinco bairros são abastecidos pela prefeitura no esquema dia sim, outro não. O racionamento atinge ainda municípios do interior onde o serviço está a cargo de órgãos municipais.

Em Diadema, o abastecimento é cortado em algumas regiões desde o dia 27. Ontem, enquanto a temperatura passava de 36º C, Luciano Santos, 35, suava para atender os clientes de sua lanchonete. Sem água, o estabelecimento passou a servir em pratos e copos descartáveis para evitar a lavagem da louça.


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