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Ex-estudante é condenada pela morte do pai em MG

Plano era ficar com seguro, diz acusação

DE SÃO PAULO

A ex-estudante de direito Érika Passarelli Vicentini Teixeira, 32, acusada de ter planejado a morte do pai para ficar com R$ 1,2 milhão em apólices de seguro, foi condenada a 17 anos de prisão.

O julgamento terminou às 2h49 de ontem em Itabirito (a 55 km de Belo Horizonte). Quatro dos sete jurados foram favoráveis à condenação.

Mário José Teixeira Filho, 50, foi achado morto a tiros em agosto de 2010, um mês após contratar três seguros.

Segundo as investigações, ele planejava simular a própria morte com a ajuda da filha, mas desistiu do golpe. Érika, então, pediu ao namorado e ao sogro na época que o matassem. Eles negam.

Durante o julgamento, ela se recusou a responder às perguntas da Promotoria. Responsável pela defesa, o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior afirma que já entrou com recurso e vai pedir a anulação do júri. Para ele, os argumentos da acusação foram "incongruentes".

Érika foi levada para a penitenciária feminina Estevão Pinto, onde está presa há quase dois anos.


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