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Governo Federal

Pactos de Dilma em resposta aos protestos de junho não avançam

Das cinco medidas anunciadas, apenas o Mais Médicos, ligado ao pacto da saúde, saiu do papel

Reforma política é vista como fracasso e não há perspectiva de que o Congresso volte ao tema em 2014

TAI NALON DE BRASÍLIA

Pouco mais de seis meses depois de a presidente Dilma Rousseff ter lançado seus cinco pactos em resposta às manifestações de junho, o governo amargou mais fracassos do que vitórias em suas ações.

De todos eles --saúde, reforma política, responsabilidade fiscal, educação e mobilidade urbana-- apenas o Mais Médicos, fruto do pacto pela saúde, saiu do papel.

A medida já vinha sendo planejada pouco antes das manifestações. São hoje 9.500 médicos atuando no programa, dos quais cerca de 7.400 são cubanos.

Já a reforma política é o principal fracasso do governo. O pacto previa um plebiscito sobre temas como financiamento de campanha, voto secreto no Legislativo e mudanças nas eleições.

Não houve tempo para viabilizar as mudanças antes das eleições deste ano. A proposta perdeu força e não há perspectiva de que o Congresso volte ao tema em 2014.

Quanto ao pacto pela mobilidade urbana, Dilma casou duas estratégias: anunciou investimentos e pediu reuniões de acompanhamento das tarifas nas capitais.

Segundo o Planalto, já foram investidos R$ 143 bilhões na área desde então. Os resultados, porém, só devem ser sentidos a partir de 2015.

Quanto às reuniões de acompanhamento, foram poucos os resultados.

Coube à Frente Nacional dos Prefeitos orientar a abertura das planilhas de transporte nas cidades, mas várias já aprovaram reajustes neste ano.

EDUCAÇÃO

O pacto pela educação foi pautado pela aprovação do repasse de parte dos royalties do petróleo. No ano passado, eram estimados R$ 770 milhões. Em setembro, o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que o dinheiro terá efeito mais concreto em "seis ou sete anos".

Mesmo defendendo a austeridade, Dilma não conseguiu passar a imagem de robustez fiscal.

A presidente precisou ir a Davos, na Suíça, em janeiro, afirmar que as despesas do governo estão "sob controle" e que houve "melhora das contas públicas".


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