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Cabo de energia se rompe e para a linha 5-lilás do metrô

Problema ocorreu no início da noite de ontem; fio passa por cima dos trens

Passageiros tiveram que descer dos vagões e andar nos trilhos; estações só reabrem na manhã de hoje

DO "AGORA"

A linha 5-lilás do Metrô paralisou sua operação às 18h37 de ontem após o cabo de sua rede elétrica, que passa por cima dos trens, romper-se entre as estações Santo Amaro (zona sul) e Giovanni Gronchi (zona oeste).

A circulação só seria retomada às 4h40 de hoje.

Após a pane, passageiros que estavam dentro dos trens parados desceram e andaram sobre os trilhos.

O Metrô disse em nota que todas as estações da linha foram fechadas "por questões de segurança", para "possibilitar a retirada das pessoas das vias e atuação das equipes de manutenção".

À noite, passageiros que não sabiam do problema foram pegos de surpresa ao encontrarem as estações da linha fechadas.

Na do largo 13, em Santo Amaro, um cartaz colado em uma placa, numa das entradas, informava que a linha estava paralisada devido à falta de energia.

Milhares de passageiros demoraram mais do que habitual para voltar para casa.

Interligação entre a região de Santo Amaro e o Capão Redondo, a linha 5 é muito utilizada por quem mora em bairros do extremo da zona sul e por moradores de cidades da Grande São Paulo que fazem divisa com a região, como Embu das Artes e Itapecerica da Serra.

A mais nova estação da linha, a Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, foi inaugurada anteontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Quem precisava ir até a estação Capão Redondo para, lá, pegar um ônibus e completar o percurso até sua casa teve de recorrer aos coletivos do Paese (plano de emergência), que partiram do terminal Santo Amaro.

Foi o caso do analista gráfico Paulo Henrique de Souza, 38, que trabalha em uma empresa no Socorro (zona sul) e mora no Jardim Dom José, em Embu das Artes.

Para percorrer o caminho do serviço para casa, pega dois ônibus e o metrô. Normalmente, ele faz esse trajeto em uma hora e dez minutos. Ontem, o mesmo percurso levou mais de duas horas.

ESPERA

A advogada Deliane Jesus dos Santos Silva, 29, esperou em vão que a estação do largo 13 abrisse para voltar para casa. De Embu das Artes, ela saiu do trabalho por volta das 18h e esperava fazer sua viagem de rotina --com duração de uma hora e meia, metrô e ônibus-- até sua casa.

Deu de cara com a estação fechada, esperou até as 21h e decidiu pegar dois ônibus. "Ainda terei de andar cerca de meia hora até chegar em casa, o que é perigoso a essa hora", disse.


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