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Senado vai discutir legalização da maconha

Proposta obteve apoio de 20 mil internautas

Relator da sugestão, Cristovam Buarque diz que o Congresso 'não pode se negar' a analisar o tema

GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

" Não tenho simpatia pela regulamentação, mas não tenho preconceito contra. Não me recusarei a discutir esse temaCristovam Buarque (PDT-DF)senador e relator da sugestão

O Senado vai começar a discutir a legalização do consumo da maconha depois que mais de 20 mil pessoas apoiaram sugestão de iniciativa popular que sugere a regulação do seu uso recreativo, medicinal e industrial.

A proposta prevê regulamentar o consumo da maconha, como já ocorre com bebidas alcoólicas e cigarros. Também permite o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores e o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda.

A sugestão sobre a regulação do uso da maconha alcançou o apoio mínimo exigido para que uma matéria comece a ser debatida menos de uma semana depois de entrar no site do Senado.

Desde o ano passado, o site do Senado permite que qualquer pessoa sugira projetos ao Congresso. Mas, para que comecem a tramitar, é preciso do apoio mínimo de 20 mil internautas --além de serem aceitos pelo senador que for relatar a matéria.

Escolhido relator da sugestão, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), disse que o Congresso "não pode se negar" a discutir o tema. Ele fará audiências na Comissão de Direitos Humanos, para onde foi enviada a sugestão.

"Não tenho simpatia pela regulamentação, mas não tenho preconceito contra. Não me recusarei a discutir esse tema, vou ouvir o máximo de pessoas sobre essa proposta", afirmou o senador.

O autor da sugestão popular é André Kiepper, analista de gestão em saúde da Fundação Oswaldo Cruz. Ele disse que encaminhou a ideia ao Senado por estar convencido de que a regulação da maconha é necessária tanto para o uso medicinal como para a redução da criminalidade.


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