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Maria da Conceição Toledo (1938-2014)

Rosana Toledo, diva dos anos 60

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

"Rosana é artista que demonstra sensibilidade na maneira de sentir os versos de nossos letristas. A cantora sabe transmitir com calma o texto dos sambas-canções."

É assim que reportagem da Folha, de março de 1961, apresenta a cantora mineira, que havia desembarcado em São Paulo poucos meses antes para participar de um "programa exclusivo" na extinta TV Tupi, após a música "Sonata sem Luar" se tornar uma das mais tocadas.

A voz de Rosana Toledo -Maria da Conceição, de batismo-, no entanto, já era bem conhecido dos seus conterrâneos. Em 1956, havia recebido o título de "Rainha do Rádio de Belo Horizonte".

O talento foi descoberto quando ela ainda era criança, mas a carreira só começou anos mais tarde, ao lado da irmã, Maria Helena.

Cantando "Beijinho Doce", apresentaram-se em um programa de rádio como Irmãs Toledo. A parceria, porém, durou menos de cinco anos.

Rosana cantou em países da América Latina e da Europa. Foi chamada de "a rainha da Bossa Nova romântica" pelos venezuelanos.

Ao lado de artistas como João Gilberto, foi lembrada no LP "Os Papas da Bossa Nova", relançado em 1972. Quarenta anos depois, foi estrela da série "Super Divas", com intérpretes da MPB.

Escolheu passar os últimos anos de vida no Retiro dos Artistas, no Rio. Morreu no domingo (9), aos 75 anos, de câncer no pulmão. Deixa o filho, Cylo, e o neto, Henrique.

Pediu que suas cinzas fossem jogadas ao lado das de sua cachorrinha Julinha -de Julia Roberts-, no Retiro.


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