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Julgamento do Carandiru entra em nova fase

Nessa terceira etapa, 15 policiais são acusados do assassinato de oito detentos em 1992

DE SÃO PAULO

A terceira etapa de julgamento do massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em outubro de 1992, está prevista para começar às 9h de hoje, no fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Nessa fase, 15 policiais militares responderão pela morte de oito detentos e pela tentativa de homicídio de outros dois.

Em abril do ano passado, 23 PMs que entraram no primeiro andar do prédio foram condenados a 156 anos de prisão cada um, e outros três foram absolvidos após pedido da Promotoria. Na segunda etapa, em agosto, 25 PMs receberam pena de 624 anos.

A previsão do Tribunal de Justiça de São Paulo é que o júri dure uma semana.

"Não importa se foi uma morte ou se foram cem. É claro que o número chama a atenção, mas o fato é que aconteceram execuções nesse pavimento, então a Promotoria segue a mesma linha", diz Márcio Friggi, um dos promotores do caso.

Entre as testemunhas da acusação estão os dois sobreviventes do terceiro andar. Friggi diz não saber se eles estarão presentes no júri, mas não acredita em prejuízo. "Elas já foram ouvidas várias vezes e os depoimentos já estão registrados nos autos."

Para o advogado dos policiais, Celso Machado Vendramini, não é possível definir os responsáveis pelas mortes.

Ele afirma ainda que os policiais não negam ter efetuado tiros no pavilhão onde os detentos foram encontrados mortos, mas que alegam ter disparado em direção ao "clarão dos tiros que recebiam".


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