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160 mil famílias esperam por casas na capital paulista
GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULOSão Paulo tem pelo menos 160 mil famílias na fila de espera por habitações sociais.
Os dados são da gestão Fernando Haddad (PT), que enfrenta desde o ano passado uma onda de invasões a terrenos públicos e privados.
Desse total, 30 mil foram removidas de áreas de risco ou próximas de obras públicas e recebem auxílio aluguel.
Trata-se de um dos maiores desafios do prefeito na área social, especialmente porque os movimentos que fizeram invasões em gestões anteriores tiveram apoio de parlamentares do PT.
Logo no início do mandato, grupos de sem-teto fizeram protestos na prefeitura. A cobrança por rapidez na construção das moradias fez surgir novas invasões.
A maior delas é Nova Palestina (zona sul), onde vivem 8.000 famílias.
Só em 2013, uma onda de ocupações gerou 90 novas favelas na cidade. Nesse mesmo ano, Haddad assinou 81 decretos de áreas de interesse social para a construção de conjuntos habitacionais.
A invasão do conjunto Caraguatatuba é uma das sete que ocorreram em empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida em São Paulo, onde os imóveis construídos pela Caixa Econômica Federal foram ocupados por pelo menos 1.622 famílias.
A Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação) diz ser necessária a construção de 230 mil moradias para zerar o déficit habitacional na cidade.
