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Precedio Barbizan (1925-2014)

O religioso Belo Barbizan e o canto dos curiós

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Por anos e anos, a música que mais animava a casa de Precedio Barbizan era o canto dos curiós, que ele tratava como se fossem da família.

Viajou São Paulo toda e até para outros Estados levando seus passarinhos para participar de concursos. Ganhou diversos troféus, grande parte conquistada por Broto, o de melodia mais encantadora.

Iolanda, sua companheira havia mais de seis décadas, costumava acompanhá-lo.

Conheceram-se em um baile na zona rural de Taquaritinga (SP), terra natal dos dois. Precedio não perdeu tempo e pediu a moça em namoro no mesmo dia. Seis meses depois, estavam casados.

Mais tarde, mudaram-se para a vizinha Monte Alto, onde abriram um armazém. O comércio cresceu e virou um supermercado, vendido em 2000 para outra empresa.

Belo --como era conhecido por todos desde a juventude por ser "bonitão"-- nem cogitou a aposentadoria. Estava sempre acompanhando os filhos em seus negócios, dando palpites aqui e ali.

Extremamente religioso, ajudou na construção da capela de São Cristóvão, na comunidade onde vivia. Também ia à missa todos os domingos e acompanhava as celebrações do Divino Pai Eterno, na Rede Vida.

Em 2010, recebeu o título de cidadão monte-altense.

Sofria do mal de Alzheimer. Morreu na sexta-feira (14), aos 88, de falência de múltiplos órgãos. Deixa a viúva, os quatro filhos, José, Valentim, Laercio e Precedio, as noras, Suely, Solange, Inês e Márcia, 11 netos e cinco bisnetos.

No domingo será rezada a missa do sétimo dia, às 8h, na igreja que ele ajudou a erguer.

coluna.obituario@uol.com.br


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