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Carnaval 2014

Abre-Alas

Blocos arrastam multidões no domingo pré-Carnaval pelas ruas de São Paulo e Rio

DE SÃO PAULO DO RIO

Uma multidão de foliões ocupou as ruas de São Paulo e do Rio para festejar o pré-Carnaval. No fim de semana, foram 70 blocos na capital paulista --número que aumenta a cada ano-- e 105 na fluminense. Um deles, da cantora Preta Gil, atraiu 300 mil pessoas, segundo a PM.

Em São Paulo, os mais lotados de ontem eram o "Acadêmicos do Baixo Augusta", no centro, que tinha como rainha a atriz Alessandra Negrini, e o "Confraria do Pasmado", na Vila Madalena, zona oeste, bairro que recebeu cinco blocos. Os organizadores esperavam 25 mil e 10 mil pessoas, respectivamente.

Na Augusta, a cantora Tulipa Ruiz levantou a multidão na esquina com a rua Marquês de Paranaguá. Depois, Wilson Simoninha seguiu puxando os foliões rua abaixo.

Durante o percurso, rosas foram distribuídas aos participantes em alusão ao tema do ano, "Flower Power" (força das flores, em inglês), slogan usado pelos hippies.

Na Vila Madalena, enquanto a "Confraria do Pasmado" concentrava foliões em cinco quarteirões, no bloco "Nóis Trupica Mais Não Cai", a algumas quadras dali, a produtora Silvia Lopes, 36, dizia "sim" a Gustavo Melo, 30.

Os dois se casaram no meio do bloco que fundaram há quatro anos.

Ontem também foi dia do Pholia na Luz, na região central, que recebeu dez minidesfiles de Carnaval.

"Sou uma viúva alegre, uma piriguete. Pode colocar aí", brinca Nélia Guimarães, 72, que fez parte da "Unidos da Melhor Idade", um grupo de cerca de 850 carnavalescos que se exibiu no Pholia.

O "Unidos da Melhor Idade" existe há 17 anos e os membros são maiores de 50. Guimarães pertencia ao grupo de destaques da escola.

A presidente Odete Morales, 65, conta que a maioria dos membros é de mulheres. "Falta homem", reclama.

Outros grupos também desfilaram na Luz, como o "Bloco União dos Bairros" e a bateria da medicina da USP.

Cerca de mil imigrantes bolivianos formaram um dos blocos que passaram pela avenida. Separados em onze alas, eles não sambavam, mas dançavam ao som da cumbia, tipo de música latina, que saía do caminhão.

Segundo o organizador, Wilde Bustamante, não há uma festa tradicional de carnaval na cultura boliviana, mas ele e os conterrâneos fazem o evento deles.

BLOCO DA PRETA

Atração das mais aguardadas no Rio, o "Bloco da Preta", criado pela cantora Preta Gil, reuniu 500 mil pessoas, segundo a prefeitura; para a PM, foram 300 mil.

Pouco antes de o desfile começar, por volta das 15h, um grupo de jovens começou a brigar, assustando os foliões. No alto do carro de som, Preta Gil ameaçou não desfilar.

"Vocês querem estragar a festa dos outros. Filma ali, gente. Eles são os mesmos responsáveis pela morte do Santiago. Se tiver mais alguma briga, eu não saio com o bloco", disse. Apesar da referência, a polícia não detectou manifestantes entre foliões.


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