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Conhecida pelos trios, folia em Salvador começa com orquestra

Abertura reuniu milhares de pessoas no clima de antigos bailes

JOÃO PEDRO PITOMBO DE SALVADOR

O Carnaval de Salvador começou de forma diferente este ano. Com um repertório que vai da ópera "Carmen", do francês Georges Bizet, ao hino carnavalesco "Chame Gente", do baiano Armandinho, a Orquestra Sinfônica da Bahia comandou a festa.

O espetáculo, chamado de Baile das Máscaras, reuniu milhares de pessoas em frente ao Farol da Barra.

Além da orquestra, houve apresentações do grupo nova-iorquino Stomp (conhecido por misturar elementos dramáticos e percussão), da banda mirim do Olodum, do Bailinho de Quinta e da cantora Baby do Brasil.

O show foi encerrado com a presença de todos os artistas no palco, seguido de uma queima de fogos.

A abertura do Carnaval sem a presença de estrelas do axé e sem blocos de trio faz parte da estratégia da Prefeitura de Salvador para diversificar os formatos e atrações.

Maestro e curador artístico da orquestra, Carlos Prazeres afirma que vê a iniciativa como um "renascimento" do Carnaval na cidade, há pelo menos duas décadas dominado pelos blocos de trio.

"O Carnaval é uma grande brincadeira e não poderia seguir apenas a lógica do mercado. É uma festa que não deve ter apenas o que vende disco. Daí a abertura de espaços como esse", afirmou.

Para a noite de ontem, foram programados desfiles de pelo menos 30 entidades, sem cordas nem abadás, num clima de antigos carnavais

Com a festa de abertura, a folia em Salvador se estenderá por oito dias, até a Quarta-feira de Cinzas.


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