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Carnaval 2014

Cheiro de sorte

Sem chuva para atrapalhar, Mocidade espalha arruda para falar sobre a fé e sai do Anhembi sob gritos de 'tricampeã', na 2ª noite de desfiles em SP

DE SÃO PAULO

Sem a chuva da noite anterior para atrapalhar, a Mocidade Alegre perfumou o sambódromo de arruda na madrugada de ontem e, em um desfile luxuoso no qual falou sobre a fé, saiu da avenida aos gritos de "tricampeã".

A Império de Casa Verde, com uma apresentação sofisticada, e a Gaviões da Fiel, que homenageou o ex-jogador Ronaldo, também empolgaram o público na segunda noite do Carnaval paulista.

Na primeira noite no Anhembi, Vai-Vai, Rosas de Ouro e Dragões da Real haviam ido bem, mas um temporal tirou o brilho de fantasias e alegorias, o que pode prejudicar as três na apuração --que ocorre amanhã.

Atual bicampeã do Carnaval, a Mocidade apostou em um samba-enredo simples, encampado pelo público, e uma apresentação correta.

ARRUDA

Integrantes da escola, terceira a desfilar, lançavam arrudas usadas por benzedeiras nos foliões e na plateia.

À tradicional paradinha da bateria, uma novidade: os componentes se ajoelhavam na pista do Anhembi quando os músicos paravam de tocar.

Presidente da escola, Solange Bichara teve uma arritmia, foi socorrida e ficou sem ver parte do desfile. "Por causa do enredo sobre fé acho que peguei todas as energias para mim, as boas e as ruins."

A Império de Casa Verde falou de sustentabilidade e mostrou fantasias e carros alegóricos bem acabados, que tratavam do consumo consciente. Materiais recicláveis foram usados pela escola, a penúltima a se apresentar entre as sete da segunda noite. Em vez de casacas, os diretores da Império entraram vestidos de gari.

RONALDO

A Gaviões da Fiel fez o ex-jogador Ronaldo, ídolo do Corinthians, ser ovacionado pelo Anhembi. "Acho que eu nunca senti essa emoção. Foi demais", disse Ronaldo, vestindo um terno dourado, em cima do último carro.

Sem desenvoltura, ele arriscou passos de samba ao lado da mãe, do pai, do irmão, do filho e da namorada.

Com carros alegóricos luxuosos, o enredo mostrou o ex-jogador como um pássaro que voou cada vez mais alto e que soube ressurgir das cinzas. Na dispersão, com o carro cercado, Ronaldo chorou.

A Águia de Ouro exibiu um enredo em homenagem ao compositor Dorival Caymmi.

O Bonfim, uma autêntica ala das baianas, os Arcos da Lapa e as calçadas de Copacabana foram ao Anhembi.

A Pérola Negra levantou o público com um samba sobre a "suprema felicidade".

Já a Nenê da Vila Matilde cantou os amores proibidos, e recorreu a romances famosos, como o de dom Pedro 1º com a Marquesa de Santos.

Última a desfilar, a Acadêmicos do Tatuapé falou sobre São Jorge, padroeiro do Corinthians, e acendeu incensos no Anhembi.


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