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Carnaval 2014

Festa de verdade

Mangueira mostra alegria em enredo sobre festas brasileiras; Império da Tijuca anima mais do que a luxuosa Grande Rio

DO RIO

O toque da carnavalesca Rosa Magalhães, campeã de muitos carnavais, mudou a Mangueira, que ano passado amargou um oitavo lugar.

Com enredo sobre as festas brasileiras, a escola mostrou em suas primeiras alas mais alegria, com fantasias mais leves e mais bem acabadas.

E a madrinha de bateria, Evelyn Bastos, mostrou que faz diferença ter à frente dos ritmistas uma passista de verdade, e não a atriz do momento.

Antes da Mangueira, a São Clemente fez um desfile morno sobre um tema que poderia ter sido mais bem aproveitado: as favelas cariocas.

Uma ala de soldados de Canudos lembrava uma batalha em um lugar chamado Morro da Favela. Quando os soldados voltaram ao Rio e se abrigaram no Morro da Providência, o nome "favela" pegou.

Teve problemas com o abre-alas, abrindo um buraco, o que deve afetar a pontuação.

Com um desfile luxuoso para sobre um enredo de pouco apelo --os 200 anos de Maricá, cidade na região dos Lagos-- a Grande Rio, segunda a entrar, fez uma exibição correta, mas que dificilmente a levará a seu primeiro título.

Seus carros alegóricos eram criativos e com bom acabamento. Um exemplo foi o abre-alas, um navio pirata com um canhão de onde um homem era arremessado até uma rede.

As fantasias eram visualmente perfeitas, mas de pouca mobilidade. Deve ser difícil mexer mais do que as mãos quando se está vestido de lagosta. Com isso, perdeu-se a empolgação dos integrantes.

Com muito menos recursos --algo visível no acabamento de carros e fantasias--, a Império da Tijuca, primeira a se apresentar e vinda do grupo de acesso, fez um desfile bem mais animado.

Empolgou graças a um samba forte e às referências à cultura africana no enredo "Batuk", que teve de capoeira a atabaques --instrumento não usado pelas escolas e que foi destaque na bateria.

Ainda desfilariam Salgueiro e Beija-Flor.


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