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Foco

Governador Sergio Cabral tem noite de euforia no Sambódromo

BERNARDO MELLO FRANCO DO RIO

Em seu último Carnaval no cargo, o governador Sergio Cabral (PMDB) viveu no domingo uma noite de euforia no Sambódromo.

De camisa polo e chapéu Panamá, distribuiu beijos, deu água a um ritmista, tomou uma bebida afrodisíaca e tascou um beijo no ouvido do prefeito Eduardo Paes (PMDB). Voltou a beijá-lo na noite de ontem.

No domingo, o aliado tentou conter o governador, pedindo que parasse de conversar com os jornalistas. Em vão. "A passista brinca, brinca, brinca...", repetia o governador, balançando as mãos.

Animado, Cabral tomou um trago de cravo escarlate, bebida feita de raízes pela família do sambista Candonga. Os produtores dizem que é afrodisíaca e que era servida a escravos reprodutores.

Questionado sobre a presença do presidente do PT, Rui Falcão, em seu camarote, disse: "Estava comigo até agora. Adoro o Rui Falcão".

Escorando-se numa grade, Cabral entrou na bateria e levou água para o filho Marco Antonio, que desfilava como ritmista. Um aliado ofereceu uma bebida num copo de cachaça, que Cabral tomou em um único gole.

Paes se manteve firme no voto de silêncio. Questionado sobre a greve de garis, que deixou montanhas de lixo na cidade durante o fim de semana, não respondeu.

No Sambódromo, o vice de Cabral e pré-candidato do PMDB a governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB) voltou a prometer apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT).

Em retaliação ao lançamento de Lindbergh Farias (PT) à sucessão de Cabral, parte do PMDB fluminense ameaça apoiar o presidenciável Aécio Neves(PSDB).

Aécio era esperado no camarote de Cabral, mas preferiu assistir ao desfile no espaço reservado a uma revista.

Ele criticou o governo Dilma pelo atraso em obras da Copa e disse de sentir em casa no Sambódromo: "Sou local na Sapucaí. Já desfilei sete ou oito vezes".

O político, que é senador por Minas, mantém um apartamento em Ipanema.


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