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Cotidiano

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Chuva castiga SP, mas nível do Cantareira segue baixo

Capital teve ao menos 40 pontos de alagamentos e 50 semáforos afetados

Aeroportos de Congonhas e Cumbica fecharam; na região da represa, choveu de forma moderada

DE SÃO PAULO

Enquanto o nível da água voltou a baixar no sistema Cantareira, ameaçando de racionamento a Grande São Paulo, a região sofreu ontem os efeitos da chuva.

Ao menos 40 pontos de alagamento se formaram na capital, 24 deles intransitáveis.

A queda de duas árvores atrapalhou o trânsito e 50 semáforos tiveram problemas.

A via Anchieta, na divisa entre São Paulo e São Bernardo, ficou bloqueada por duas horas devido ao risco de transbordamento de um córrego, e os dois principais aeroportos paralisaram suas operações.

Na zona oeste, pontos conhecidos do paulistano por alagarem em todos os verões, como a rua Turiaçu e as avenidas Antártica, Francisco Matarazzo e Marquês de São Vicente, voltaram a encher.

Na mesma região, vias da Vila Leopoldina tiveram alagamentos intransitáveis por cerca de 30 minutos. Ao menos três carros que tentaram enfrentar a enxurrada ficaram no meio do caminho.

Na rua Passo da Pátria, o volume de água era tão grande que chegou passar por cima do para-brisa dos carros.

Sacos de lixo foram arrastados e tampas de bueiro foram abertas pelo impacto da enxurrada na rua Jataí.

Na zona norte, o córrego Tremembé transbordou.

O aeroporto de Congonhas fechou das 17h46 às 18h18. O de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), parou por 15 minutos, o que levou sete voos a serem desviados para outros aeroportos.

A circulação de trens da CPTM também foi afetada. A linha 8-diamante da CPTM teve um trecho interditado por cerca de 30 minutos no final da tarde por causa de um alagamento entre as estações Barra Funda e Lapa.

SISTEMA CANTAREIRA

Já no sistema Cantareira, que abastece parte da capital e da região metropolitana, a chuva foi moderada, segundo o comitê responsável pelo monitoramento das bacias do Estado --o que não deve ser o suficiente para alterar o nível do reservatório.

Ontem, antes da chuva, o sistema operava com 15,8% de sua capacidade. É o pior nível da história.

O índice vem caindo diariamente. Até quinta, era de 16%. Segundo especialistas, abaixo de 20%, o índice é considerado crítico.

A partir de segunda-feira, o governo anunciou que reduzirá em cerca de 10% a captação da água do sistema.


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