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Massacre do Carandiru

Policiais acusados negam ter agido em andar das mortes

DE SÃO PAULO - No primeiro dia do quarto bloco do julgamento do Carandiru, os dez PMs acusados nesta fase disseram que não atuaram no quinto andar do pavilhão 9, parte do presídio onde teriam matado dez detentos, segundo a acusação feita pelo Ministério Público.

Durante o interrogatório, os réus se negaram a responder às questões da Promotoria, mas disseram ao juiz que só aturam no terceiro andar do pavilhão.

Ao negar que os policiais agiram no quinto andar, a defesa tenta inviabilizar a acusação do Ministério Público. Os réus disseram ainda que, quando efetuaram disparos, o fizeram como alerta e para cima.

Mais cedo, porém, o perito Osvaldo Negrini havia dito que não encontrou vestígios de disparos no teto do pavimento.

Ontem, o depoimento de uma das testemunhas de defesa acabou favorecendo a acusação. Fernando Garcia, que a época do massacre no Carandiru era juiz-auxiliar da corregedoria de presídios e elaborou um relatório sobre o fato, disse que a invasão foi necessária, mas que a polícia se excedeu.

A retomada do júri esta marcada para hoje, às 10h30.


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