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Exército poderá atuar no Rio até as eleições

Tropas vão ocupar complexo da Maré

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Tropas do Exército vão ocupar as favelas do complexo da Maré, na zona norte do Rio, até, no mínimo, 31 de julho --tempo suficiente para que a região, caminho para quem chega à cidade pelo aeroporto do Galeão ou pela avenida Brasil, fique com segurança reforçada até a final da Copa do Mundo.

Depois será avaliado se a ocupação permanece até as eleições de outubro.

Ontem, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o governador Sérgio Cabral assinaram no Rio o acordo da ocupação. Ainda não foi anunciada a data em que as tropas entrarão no complexo, o maior do Rio, com 130 mil moradores em 17 favelas.

Com a iminência da chegada do Exército já começou a fuga de suspeitos de envolvimento com o tráfico.

No domingo, enquanto PMs do Bope (Batalhão de Operações Especiais) começavam uma incursão no complexo pelo lado da Linha Vermelha, do outro lado, no acesso à avenida Brasil, carros deixavam as favelas.

Como na ocupação do complexo do Alemão, em 2010, os militares terão poder de polícia. "A ocupação será pelo tempo que for necessário. A presença do Estado veio para não terminar", afirmou o ministro da Justiça.

Além da extensão, uma das dificuldades de ocupar a Maré é o fato do controle local ser dividido por três facções: milicianos, traficantes do Comando Vermelho e do Terceiro Comando.


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