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Comida - em cima da hora

Helena Rizzo, do Maní, é eleita a melhor chef mulher

Gaúcha vai receber o prêmio internacional da revista 'Restaurant' em abril

Alex Atala elogia trajetória da chef, 'estrela mais cintilante' entre novos nomes da gastronomia nacional

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

A gaúcha Helena Rizzo, 35, sócia do Maní, em Pinheiros, em São Paulo, foi declarada ontem a melhor chef mulher do mundo. O prêmio é concedido pela organização que promove o ranking global dos 50 melhores restaurantes, divulgado pela revista britânica "Restaurant".

O título será entregue na cerimônia de divulgação da lista, em 28 de abril, em Londres.

Em 2013, ela havia sido eleita a melhor chef mulher da América Latina, e o Maní, que comanda com o marido, Daniel Redondo, foi o 46º na lista global. Segundo o texto do anúncio do prêmio, Helena faz uma comida que "emociona descontroladamente".

"O Maní tem um histórico de solidez e qualidade únicas e a Helena é a estrela mais cintilante de uma constelação de novos chefs brasileiros que o mundo precisa ver", diz Alex Atala, dono do D.O.M.

O sociólogo Carlos Alberto Dória, autor de livros sobre gastronomia, ressalva: "Apesar de me incomodar a distinção de gênero do prêmio, ele está em boas mãos: Helena é uma supercozinheiro'".

A chef falou à Folha após a divulgação do prêmio. Leia a seguir trechos da entrevista.

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Folha - Ganhar um prêmio individual é melhor do que subir na lista da "Restaurant"?
Helena Rizzo - Não penso muito nisso. Reconhecimento é sempre bacana e este é importante para nós e para a cena gastronômica do país. E é individual, mas eu sou só uma parte dele; ele é de todo o mundo que trabalha comigo.

Mas existe uma expectativa de o Maní subir na lista.
No ano passado, já entramos na lista dos 50 melhores, o que foi muito legal, mas não me preocupo com a colocação. O fato de o Brasil ser reconhecido pela gastronomia me alegra mais. Eu sou uma porcentagem muito pequena do que temos de trabalhos bacanas na cozinha do país.

Feitos também por mulheres como você, não?
No Brasil, temos um equilíbrio bacana na cozinha. Temos restaurantes fantásticos comandados por mulheres, uma expressão feminina muito forte na cozinha, mais forte do que lá fora. Acho que já superamos a distinção entre chefs homens e mulheres.


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