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Frete na via considerada 'péssima' é 15% mais caro

Mecânico que trabalha na SP-250 diz não dar conta dos serviços de reparo

Dono de transportadora que presta serviço em Apiaí (SP) gasta 45% a mais em manutenção da frota de caminhões

DA ENVIADA A APIAÍ

O transtorno gerado pela SP-250 não se limita apenas a motoristas e passageiros. Os empresários sentem no bolso os prejuízos com as más condições da rodovia.

O tráfego de caminhões na via é intenso, principalmente para transportar cimento e madeira das empresas instaladas na região.

As empresas consideram em suas planilhas o que pode se chamar de "custo SP-250". Devido à manutenção constante dos caminhões, o frete para trafegar pela via é até 15% mais caro do que em outras estradas paulistas.

"A gente até pensa em sair daqui e pôr a serraria em um lugar perto de uma estrada melhor", disse Paulino Feldhaus, 70, dono de uma madeireira em Apiaí.

Emanuel Messias Alves da Silva é gerente de uma empresa transportadora que presta serviço a fábricas de cimento de Apiaí. Mantém ao menos 12 caminhões por dia trafegando na SP-250.

Ele estima gastar 45% a mais com cada veículo comparado aos que dirigem em outras vias. "É mola que quebra, pneu estourado. Um gasto absurdo e desnecessário."

Quem lucra é Jael Slompo, 43, e João Carlos de Lima, 58. Eles são, respectivamente, mecânico e borracheiro de um ponto de encontro de caminhões na SP-250.

"Atendo dez clientes por dia. Se bobear, eu teria uma oficina 24 horas por dia e ainda não daria conta de tanto serviço", disse Slompo. (JC)


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