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Réus do Carandiru dizem que só revidaram tiros

Começou ontem 4º júri de acusados por massacre

DE SÃO PAULO

Oficiais da PM que comandaram a invasão do terceiro andar do pavilhão nove do Carandiru, em 1992, afirmaram ontem que só atiraram em presos para revidar tiros e agressões sofridas na ação.

Os depoimentos ocorreram no primeiro dia do quarto júri de PMs envolvidos no massacre de 111 presos. Nessa etapa, estão sendo julgados 15 PMs do COE (Comando de Operações Especiais) pela morte de oito detentos.

O coronel Arivaldo Salgado, na época comandante do COE, disse que "cada vez que os presos nos agrediam, houve o revide". A promotoria, por sua vez, sustenta que houve excesso da PM.

Até as 23h, 12 dos 15 réus haviam sido ouvidos. A previsão do juiz Rodrigo Tellini é que os debates entre defesa e acusação ocorram hoje.

Também depuseram o perito criminal Osvaldo Negrini Neto, o secretário de Segurança Pública na época, Pedro Franco de Campos, e o desembargador Fernando Torres Garcia, então juiz-auxiliar da corregedoria de presídios.

O julgamento está sendo feito em etapas. Já foram condenados 58 PMs, que recorrem em liberdade.


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