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Outro lado

Secretário diz que Estado vai contratar mais policiais

Segundo Fernando Grella Vieira, além de 3.650 homens previstos para este ano, concurso abrirá 10 mil vagas

DE SÃO PAULO

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou que o governo está trabalhando para aumentar o efetivo das polícias e, também, colocar mais homens no policiamento das ruas.

"O esforço está sendo feito a todo tempo. Na gestão atual do governo foram feitas mais de 12 mil contratações, de 2011 para cá", disse.

Ainda segundo ele, hoje há 3.650 policiais nos cursos de formação e já foi autorizada a abertura de concurso para mais 10.590 vagas para todas as carreiras das três polícias.

Sobre a redução do efetivo nos últimos anos, Grella diz que parte se deve à saída natural de servidores. "Você sabe que tem carreiras que, em determinados momentos, sofrem evasão. Então, você não tem uma coisa estanque."

Além disso, o secretário admite que o Estado tem dificuldade para acelerar a contratação de novos policiais porque eles precisam de preparação adequada e há uma limitação de vagas nas escolas de formação das polícias.

"Estamos com a capacidade máxima de formação das Polícias Civil e da Militar. Mesmo que quiséssemos contratar neste ano 5.000 homens, não daria. Como você vai fazer a formação? Formar inadequadamente, sem ter um tempo suficiente para adquirir toda a expertise?".

Para ele, o esforço de contratação precisa ser feito durante anos até se chegar ao contingente ideal.

O secretário reconhece ainda que a redução do efetivo pode influenciar na eficiência da Polícia Civil, mas que não são apenas os "recursos humanos" que podem melhorar seu desempenho.

Isso também está ligado à maior disponibilização de ferramentas para investigação, como novos programas. Segundo Grella, isso está sendo feito em sua gestão.

Enquanto não consegue fazer as contratações necessárias, o governo tenta otimizar o efetivo já existente. Uma das medidas é a "Jornada Extraordinária", em que PMs vão poder trabalhar nos seus horários de folga. Isso pode aumentar o efetivo das ruas em até 5.000 homens.

Outra medida foi acabar com a exigência de PMs parar guardar veículos roubados à espera da perícia, a não ser em casos em que tenha ocorrido um crime grave.


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