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Triatleta morre após concluir prova em Brasília

Polícia suspeita que houve choque elétrico

MATHEUS LEITÃO DE BRASÍLIA

Um triatleta morreu no domingo em Brasília após ter levado, segundo investigações preliminares, um choque elétrico ao tocar um estande do evento Expo Ironman, no Lago Sul, bairro nobre.

Thiago Pereira completaria 29 anos ontem e era casado havia um mês. Professor de educação física, ele foi de Caxias do Sul (RS), onde morava, a Brasília para participar da prova Ironman 70.3.

Após 1,9 km de natação, 90,1 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, Pereira estava próximo aos estandes comerciais da Expo Ironman que haviam sido montados após a linha de chegada.

Testemunhas afirmaram à polícia que ele começou a se debater ao encostar em um deles. Pereira teve parada cardíaca e não resistiu, segundo a polícia.

A polícia fez duas perícias ontem, uma na estrutura do evento e outra no corpo de Pereira. Os laudos devem ficar prontos em até 15 dias.

O delegado da 10ª Delegacia de Polícia, Miguel Lucena, instaurou inquérito e está ouvindo testemunhas. "Ao que tudo indica, a morte foi causada por uma descarga elétrica", disse.

Segundo Lucena, a empresa responsável pelo evento é a Latin Sports, que contratou uma terceirizada, a Neo Eventos, para montar a estrutura metálica dos estandes.

"Caso fique comprovada a negligência, os responsáveis pelas empresas poderão responder por homicídio culposo --quando não há intenção de matar", afirmou Lucena.

O pai de Thiago, Jorge Pereira, disse que houve negligência e que seu filho não tinha problemas cardíacos.

A Latin Sports afirmou que lamenta o incidente. Em nota, a empresa disse, em um primeiro momento, que o atleta foi levado ao hospital "minutos após receber um choque elétrico".

Em uma segunda nota, a empresa não fez mais referência ao choque elétrico e disse que "está colaborando totalmente com as autoridades para entender o que aconteceu e definir responsabilidades".

Procurada, a empresa Neo Eventos não respondeu aos pedidos de entrevista.


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