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Foco

Segurança da Copa terá robôs antibomba e PM 'Darth Vader'

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Robôs que, controlados à distância, desmontam bombas e retiram os artefatos de locais de difícil acesso. Máscaras que lembram o vilão Darth Vader, de "Guerra nas Estrelas", para policiais utilizarem em manifestações.

Esses são alguns dos equipamentos que os governos federal e de mais 15 Estados compraram para garantir a segurança pública durante a Copa do Mundo.

Eles e diversos outros serão apresentados na LAAD 2014, feira de segurança corporativa que acontece de hoje até quinta-feira no Riocentro, na zona oeste do Rio.

Em cada equipamento já comprado para o Mundial é possível ver um pouco dos filmes de ficção científica.

As 5.000 máscaras de proteção compradas pela Sesge (Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos), do Ministério da Justiça, e pelas polícias militares do Rio, Espírito Santo e Mato Grosso, foram inspiradas em Darth Vader, segundo sua fabricante, a americana Welser.

De acordo com a empresa, a intenção é "criar um impacto psicológico" nos manifestantes que adotam a tática "black bloc". O equipamento é capaz de suportar temperaturas de até 1.000 ºC, para eventuais ataques com coquetéis molotov.

A máscara tem ainda um amplificador que modifica a voz do usuário e um visor que, segundo a fabricante, garante proteção ao policial contra impactos e até tiros.

"Essas novas tecnologias, como a máscara contra gás, permitem ao agente da lei atuar com mais eficiência em distúrbios urbanos", explica Antonio Carlos Magalhães, diretor de relações institucionais da Condor/Welser.

Outro lançamento que será apresentado esta semana na feira é o robô antibombas da israelense iRobot.

A Sesge adquiriu 30 deles e distribuiu dois a cada uma das 12 cidades-sedes do Mundial, além do Espírito Santo, Sergipe e Alagoas.

O robô, de pouco mais de um metro e cerca de 6 kg, pode entrar em locais de difícil acesso para os policiais para retirar uma bomba ou um artefato que possa colocar em risco a vida das pessoas.

O governo federal ainda adquiriu e repassou aos Estados que sediarão a Copa as salas-cofre dos 12 Centros Integrados de Comando e Controle, onde ficam armazenados bancos de dados.

Vendidos pela empresa brasileira Aceco TI, eles custaram R$ 161 milhões.

Além de produtos que estarão à disposição das forças de segurança durante a Copa do Mundo, os expositores nacionais e internacionais apresentarão novos lançamentos de olho nas Olimpíadas do Rio, em 2016.


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