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Bernardo ficou com o pai sob condição, diz Promotoria

DO ENVIADO ESPECIAL

Ganhar um animal de estimação. Essa foi uma das condições impostas pelo menino Bernardo Boldrini para continuar morando com o pai, o médico Leandro Boldrini.

A audiência entre o pai do menino e a Justiça aconteceu no dia 11 de fevereiro.

A promotora da infância Dinamárcia Maciel conta que tinha solicitado que a guarda fosse transferida para a avó materna depois que Bernardo foi até a Promotoria falar com ela.

"Já que o pai não dava atenção para ele e a madrasta não tinha paciência, ele queria uma família nova", conta. O pai, porém, insistiu em ficar com o filho.

Boldrini admitiu dar pouca atenção ao menino e culpou o trabalho. Prometeu ainda que conversaria com a mulher, a enfermeira Graciele Ugulini, sobre o tratamento dado ao garoto.

Dinamárcia disse que chamou Bernardo para conversar e perguntou se ele achava possível dar uma nova chance ao pai.

"Ele saiu da cadeira onde estava, colocou o braço em cima de mim e disse: "Desde que eu ganhe um bichinho de estimação e que a Kelly [apelido de Graciele] não me enche (sic) mais'."

Como o menino nunca havia se queixado de violência física, a Vara da Infância deu 60 dias para a família se entender.

O caso de Bernardo vinha sido acompanhado desde novembro. Assistentes sociais repassaram o assunto à promotora Dinamárcia.

A promotora afirma ter feito tudo que podia, com o máximo de rapidez para proteger Bernardo.

"Por mais que nós aperfeiçoemos protocolos, por mais que a gente caminhe para evolução, sempre vamos trabalhar com a margem de risco. Tem coisas que fogem à nossa capacidade de antever os fatos."


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