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Violência segue alta na BA após fim de greve da polícia

Em 24 horas houve dez mortes na Grande Salvador, o dobro da média registrada

ANDRÉ UZÊDA ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR

Três dias após o fim da greve da Polícia Militar da Bahia, os números da violência na Grande Salvador seguem acima da média.

Das 19h de sábado até as 19h de ontem, o centro de dados da PM registrou dez homicídios na região. A média diária na capital é de cinco casos, em períodos normais.

A greve durou de terça a quinta-feira, período em que foram registrados 52 homicídios. Nos três dias após o fim da greve, foram 45 --mas pode haver subnotificação.

No sábado, a Folha apurou que parte da PM realizou a chamada "operação tartaruga", como retaliação à prisão do líder grevista Marco Prisco, soldado e vereador em Salvador pelo PSDB.

Ontem, havia policiais nos principais pontos da cidade e no estádio da Fonte Nova, onde houve uma partida entre Bahia e Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.

Segundo policiais civis da 1ª Delegacia Territorial dos Barris, a movimentação dos militares era "normal".

O soldado Ivan Leite, da Aspra, uma das associações que participou da greve, disse que a "operação tartaruga" continuava na periferia, que concentrou mais de 90% dos homicídios durante a greve.

Leite disse que haverá uma reunião hoje para decidir se prossegue a operação.

TRANSFERÊNCIA

Prisco, que está preso há três dias em Brasília, foi transferido ontem para uma cela individual no complexo penitenciário da Papuda.

A mudança ocorreu após sua defesa divulgar nota ontem afirmando que Prisco estaria "desesperado" e correndo riscos por estar em cela com outros 16 detentos "de alta periculosidade que respondem a crimes diversos".

Seus advogados ingressaram no sábado com pedido de habeas corpus que não havia sido analisado até o início da noite de ontem.

Prisco responde a ação de abril de 2013, movida pelo Ministério Público Federal, sob acusação de crimes cometidos na greve da PM de 2012.


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