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Bahia informa que não teve registro de mortes na madrugada

IML, porém, recebeu corpos de vítimas de arma de fogo, mas não informa a quantidade

Após um final de semana marcado por aquartelamento e "operação tartaruga" de PMs, o governo baiano informou que não houve registros de homicídios ontem na Grande Salvador.

No IML (Instituto Médico Legal), contudo, a informação era diferente: funcionários confirmaram à Folha a chegada ao local, ontem, de vítimas de arma de fogo --não forneceram números.

Segundo esses servidores, rabecões circularam pela cidade durante toda a manhã para remoção de corpos.

Pelos registros oficiais, não houve homicídios na Grande Salvador entre 0h e 18h de ontem. "A movimentação no IML deve ser de mortes dos dias anteriores", afirmou o comandante da PM baiana, coronel Alfredo Castro.

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia disse que pode haver atraso entre a confirmação das ocorrências e o registro dos homicídios, em razão de sobrecarga motivada pela greve da PM na semana passada.

A explosão da violência nos últimos dias em Salvador levou o IML a convocar servidores de folga para ajudar na liberação de corpos.

Ontem, ao menos duas famílias de pessoas mortas por causas naturais esperavam havia mais de duas horas pela liberação dos corpos.

GREVE

A greve da PM da Bahia se estendeu do dia 15 ao 17, período em que houve 52 homicídios. Nos três dias após o fim da greve, foram 49 assassinatos. Ao todo, foram registrados 101 casos em seis dias. Normalmente, a média é de cinco homicídios por dia.


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