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Suspeito de ter ordenado ataques no Rio é preso

Polícia afirma que Bruno Procópio era traficante no Complexo da Penha

Disque-denúncia oferecia R$ 5 mil de recompensa por dados que levassem à prisão do bandido

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

O traficante Bruno Eduardo Procópio, 33, apontado pela polícia como um dos articuladores dos ataques a UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) no mês passado, no Rio, foi preso ontem.

Os ataques levaram o governo do Rio a pedir a ocupação, pelo Exército, do complexo de favelas da Maré, zona norte do Rio.

O serviço do disque-denúncia oferecia recompensa de R$ 5.000 por informações que levassem à prisão de Procópio, conhecido como Piná.

O traficante foi preso em Búzios por policiais federais e civis. Com ele também foi preso Eduardo Paixão, o 2D.

Os dois são suspeitos de ter comandado, no sábado, ataques da facção Comando Vermelho no bairro do Caramujo, em Niterói, quando nove veículos foram queimados.

No total, havia nove mandados de prisão contra Procópio e Paixão, por acusações de tráfico, associação e formação de quadrilha.

Segundo a polícia, os dois tinham alugado uma casa, por R$ 7.000, para passar o feriado com a família. O imóvel tem quatro suítes, piscina e churrasqueira.

Entre policiais civis e federais, 15 agentes entraram na casa e renderam a dupla.

Outros dois grupos sobrevoavam o local em dois helicópteros. Procópio e Paixão não resistiram à prisão.

A dupla foi levada de helicóptero à Cidade da Polícia, onde se concentram as delegacias especializadas da Polícia Civil do Rio.

"Temos informações de que eles eram sanguinários e estavam envolvidos em ataques a UPPs e casos em Niterói. Essas prisões são fundamentais para a segurança da cidade", disse o delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Thomé.

Piná gerencia bocas de fumo no Complexo da Penha mesmo com a ocupação da comunidade com quatro bases de UPP.

De acordo com investigações da polícia, ele foi um dos que articularam, pela facção Comando Vermelho, os ataques a UPPs e a policiais.


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