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Secretário-geral da Fifa afirma que não há guerra civil no Brasil

ANDRÉ UZÊDA DE FORTALEZA

Segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, os episódios de violência nos últimos dias no Rio de Janeiro não preocupam a entidade internacional para a realização da Copa no Brasil.

"Recebi mensagens de várias pessoas perguntando se havia uma guerra civil no Brasil por conta dessas questões no Rio. Respondi que não. Às vezes um minuto de exposição [na mídia] mostra um lado que nem sempre corresponde à realidade", disse Valcke, ontem, em Fortaleza.

O Rio passou por protestos violentos desde a última terça-feira. Moradores do morro Pavão-Pavãozinho fizeram barricadas e atearam fogo num carro no bairro de Copacabana, zona sul da cidade.

Houve confronto com a PM, um jovem morreu baleado.

Os protestos foram contra a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, encontrado morto após confronto entre criminosos e policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local. O dançarino fazia parte do programa dominical "Esquenta", da TV Globo.

O caso ganhou repercussão internacional. O jornal americano "The New York Times", por exemplo, titulou "violência mortal explode no Rio" em sua matéria. O jornal francês "Le Monde" e o canal alemão Deutsche Welle também deram espaço para o assunto.

Segundo Valcke, a violência do país deve ser tratada pelos órgãos competentes brasileiros, e não pela Fifa.

"Acreditamos que a violência não vai chegar até a Copa do Mundo. É um episódio trágico e que desperta tristeza, mas não suficiente para dizer que a Copa está em perigo."


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