Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mãe diz que preso por lançar rojão foi torturado

Cinegrafista morreu após ser atingido

LUCAS VETTORAZZO DO RIO

A mãe do tatuador Fábio Raposo, 22, um dos acusados de lançar o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, disse que seu filho foi agredido por agentes penitenciários no presídio Bangu 9, onde está preso desde fevereiro.

Marize Raposo, 57, afirmou também que seu seu filho não recebia dinheiro para participar de protestos no Rio. As declarações foram dadas em depoimento ao Tribunal de Justiça do Rio.

Marize disse que as agressões começaram assim que que o filho chegou ao presídio. "Ele levou tapão na cabeça, tapão na cara e chinelada na bunda. Por mais de vinte dias ele foi torturado."

Fábio Raposo, 22, e Caio Silva de Souza, 19, são acusados acender o rojão que causou a morte do cinegrafista.

Eles respondem pelo crime de explosão e por homicídio doloso (intencional) triplamente qualificado.

Marize negou que seu filho recebesse para participar dos protestos ou que fizesse parte de um grupo organizado.

A afirmação contraria a tese do advogado Jonas Thadeu, o primeiro a assumir o caso, que disse que jovens ganhavam R$ 150 para promover depredações durante protestos no Rio. Ele deixou a defesa no mês passado. Em seu lugar, assumiu o advogado Wallace Paiva.

A Seap (Secretaria estadual de Administração Penitenciária) disse que a acusação de tortura está sendo apurada.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página